Melhor PROFESSOR do mundo
1 milhão $ pela VARKEY FOUNDATION
Marie-Hélène Fasquel, professora da escola Nelson Mandela em Nantes – France, é a primeira francesa a ser selecionada para os 50 finalistas ao prêmio “Global Teacher Prize”. O prêmio foi entregue no domingo à uma professora de Quebec, com a recompensa de $ 1 milhão de dólares, doados desde 2015 pela associação British Varkey como uma forma de valorizar professores excepcionais de todo o mundo!
A única francesa entre os 50 candidatos selecionados!
Marie-Hélène Fasquel não ficou entre os 10 primeiros da lista, mas manteve o sorriso: “Meu objetivo não era subir ao pódio, mas sim fazer a voz de uma professora entusiasmada ser ouvida! Existem muitos professores motivados.”
“Meus alunos criam muito conteúdo”
Nesta tarde, por exemplo, os alunos leram A Balada do Café triste de Carson McCuller. A professora os convidou a formar grupos, dividir temas e escolher como apresentá-los. O grupo de jovens se espalhou em frente aos computadores. Alguns optaram por fazer uma animação por slides, “mais lúdico do que o PowerPoint!” Outros preferiram fazer um vídeo: “Para ter menos estresse”. Os métodos da professora parecem ser unânimes. “Eu gosto muito das trocas por Skype com os autores. Nós podemos imaginar a vida deles”, diz Thomas, 15 anos. “Ela nos ensina a descobrir outras culturas, a sermos abertos”, diz Bassman. Encontramos o mesmo entusiasmo no computador: naquele dia, metade do grupo trabalhou numa aula invertida – em casa, eles liam uma notícia, analisavam um vídeo e preparavam questões para colocarem online (…) Mas não é só a atração pelas novas tecnologias…”A professora acredita na gente; Ela nos apoia o tempo todo”, aprecia Lucie, 15 anos. Como ganhar auto-confiança. “Na minha primeira avaliação oral, eu tive uma crise,” conta Estelle, 18 anos, “mas a Sra. Fasquel me disse: não tem problema, você fará quando se sentir pronta. Poucos dias depois eu passei com pontuação bem alta.”
“Confiem nos professores! ”
A professora continua a dar sua aula:“Senão eu terei problemas. Minha matéria tem coeficiente 10 no vestibular!”Mas o que ela quer é motivar os jovens alunos. Por essa razão, ela não hesita em fazer perguntas a seus alunos: “Todo ano, eu faço com que eles preencham um questionário sobre os aspectos positivos e negativos de minhas aulas.”E ela está constantemente estudando:“Havard e Berkeley tem muitos bons cursos à distância”(…) Ela ainda oferece um conselhos aos candidatos à presidência: “Confiem nos professores!”M.Quenet – JDD
E porque não premiar com o próximo “Melhor Professor do Mundo” – o Global Teacher Prize, com $ 1 milhão de dólares doados pela VARKEY FOUNDATION – aqueles com entusiamo pela paixão, cultura e amor ao próximo, que organizam anualmente viagens educacionais e cívicas à Paris, com aulas de descobertas, de ensinos tranversais e multidisciplinares? O BVJ – uma associação sem fins lucrativos fundada em 1948 por um grupo de professores, mestres e educadores, completamente comprometidos com uma educação popular e para jovens há mais de 70 anos -, é uma acomodação educaional e cultural em Paris, super central e que oferece um bufê de café-da-manhã à vontade, em pleno centro de Paris. Três genuínos Albergues da Juventude que promovem diferentes abordagens sobre as pessoas, as coisas e o ensino, através de atividades educacionais de descobertas em Paris e ótimos programas de visitas projetados para incentivar a escuta, a troca e a partilha!
A vencedora de 2017
Maggie MacDonnell do Canadá recebeu seu prêmio Global Teacher Prize de Sunny Varkey da Varkey Foundation.
Maggie MacDonnell cresceu na zona rural de Nova Scotia e após se formar no Bacharelado, passou cinco anos como voluntária e trabalhando na região da África subsaariana, na maior parte do tempo na área de prevenção de HIV/AIDS. Após completar o Mestrado, ela percebeu em seu país uma movimentação de reconhecimento dos diversos abusos sofridos por décadas dos indígenas canadenses, tais como ataques ao meio ambiente e enorme desigualdade econômica e social. Por conta disso, ela buscou oportunidades de ensinar comunidades indígenas do Canadá e nos últimos seis anos tem sido a professora da tribo esquimó Inuit no vilarejo chamado Salluit, aninhado no Ártico canadense. Esta é a casa da segunda maior comunidade Inuit do extreme-norte em Quebec, com uma população de pouco mais de 1.300 indígenas – e não se pode chegar a ela por rodovias, somente pelo ar. No inverno a temperatura chega a -25C.
Devido às condições extremas, há uma rotatividade muito grande entre os professores da região, causando uma barreira significativa na instrução do Ártico. A abordagem de Maggie tem sido ajudar os alunos a transformarem “problemas” em “soluções” através de iniciativas como os “atos de gentileza”, o que melhorou consideravelmente a frequência escolar. Alguns exemplos específicos: comandar a cozinha comunitária, caminhadas pelo Parque Nacional para ajudar na compreensão de problemas ambientais, entre outros.